sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Recital poético

MAÑÁ SÁBADO, 18: Ás 23:00 H.

RECITAL DE POESÍA N‘O GOLEM CAFÉ. (Irmandiños, 2)

PENÚLTIMO ACTO PRESENTA O SEU ESPECTÁCULO:

IMPROVISACIÓNS DO VERSO

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sempre que estás a viver, estás emigrado,

eu apresentava-me nua e formidável, suscitava o

percalço de cada um, o convite á emigração. Disso
Nachona imprimia os reflexos com as arrevesas da sua

linfa. Em circunstâncias de água em tromboada gritava
com a tela e os redores. Os funcionários de consultórios
propagavam o diagnóstico de histeria, em pobreza
científica, desconheciam a serotonina da emigração, o
diálogo da deusa com a criatura. Mesmo de noite, o

sonambulento passeio pelas divisões, em périplo de
alimento com o assomo biométrico da palavra-rem,

clarãoficava-se como fluidos de fala de ocupação
materna, dessa encenação aberta que é a maternidade, a replicação. E Nachona empenhava-se nos agudos
vocais tão surda se percebia á resposta das criaturas
em palco, emitindo múltiplos silêncios. Percebeu, no

sanatório crítico, a acuidade do livre- arbítrio. Um bom
tratamento para os autores.
Eu prefiro a minha formidável mudez.


alberto augusto miranda, LEMBRANDT.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Presentación do noso libro na Radio Piratona


Cruz Martínez, rosanegra e Enrique Leirachá. Presentando o libro "Acción Poética".







O sábado pasado, 4 de decembro, foi o día no que "Penúltimo Acto" falou do seu libro na Radio Piratona. Unha radio alternativa e libre. Un espazo creado tamén para a expresión poética.


Abilio da Radio Piratona.

Compartimos un serán radiofónico e poético co noso benquerido amigo Abilio. Grazas compañeiro e grazas Piratona!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vídeo do Círculo Poético Aberto do mes de novembro

Grazas a João Rios (Silêncio da Gaveta) por enviarnos este poema para participar connosco dende a distancia.

Leonor ticota corações que são fósforos
ultrapassando os escassos humores da meteorologia
por isso a cada seu coração amanhecido
repicam-nos na face sinos de obediência às coisas belas
e nós desatados pelo pardal do espanto
diluimos a naufraguitude dos pesadelos
e embebidos de tão autêntico sol
esperamos por essas linhas de pé adiantado
que espreitam os dias do sopé das casas
como pássaros escrevendo no livro de fugas
a perfeição