Os céus são os meus bocados
E os bocados voltaicos cimentos
E os meus bocados são deslumbramentos
Nas mãos lindas, com gretas. Rachados
Os meus pulsos sangram as pessoas
E as pessoas são os carros onde ajoelhamos
Berros de horror junto às estradas.
Vibra um coro de tempo nas onduladas esparçantes
Ventanias de Inverno.
Sabe a sol
Carlos Pinto Vinagre
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